sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Taxa de custódia do Tesouro Direto cobrada pela Bolsa de Valores cairá de 0,3% para 0,25%

No apagar das luzes de 2018, chega mais uma notícia positiva: a taxa de custódia dos títulos do Tesouro Direto, cobrada pela bolsa de valores B3 (antiga BM&F Bovespa), passará de 0,3% para 0,25% anual, já a partir de janeiro.
Fonte: https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira/noticia/2018/12/27/taxa-de-custodia-do-tesouro-direto-cai-para-025-a-partir-de-janeiro.ghtml

Esta taxa remunera a B3 bolsa de valores, entidade privada, pelo serviço de guarda de títulos, manutenção do sistema e envio de extratos mensais aos investidores.

Na visão deste Blog, o serviço tem características de monopólio, pois a B3 é a única prestadora habilitada. São R$ 130 milhões anuais de receita, por um sistema relativamente simples, desenvolvido há anos. O site também praticamente não evolui. Não tem versão mobile, não obedece a critérios e acessibilidade e interoperabilidade. Até as planilhas disponíveis são todas no padrão XLS da Microsoft.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Bancos seguem as corretoras e zeram a taxa de custódia do Tesouro Direto

Vários bancos anunciaram a adoção de taxa zero para a custódia de títulos do Tesouro Direto: Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Santander. Dos principais bancos só falta a Caixa.

Ótima notícia para o investidor.

Pena que a taxa de custódia cobrada pela B3 (Bovespa) continue obrigatória e cara (0,3% ao ano). 

domingo, 19 de agosto de 2018

Plunct Plact Zum: empréstimo p2p pode partir sem problema algum

As fintechs poderão intermediar empréstimo p2p sem precisar de bancos.

Com a resolução 4.656, de abril de 2018, o Banco Central (Bacen) permite duas novas modalidades de empresas de crédito, que não precisam mais estar vinculadas a um banco ou instituição financeira para realizar um empréstimo. São as Sociedades de Crédito Direto (SDC) e as Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP). Modelos semelhantes ao empréstimo P2P (p2p lending), cada vez mais popular no exterior.

A diferença entre os modelos, é que as SDCs fazem empréstimos a partir do seu próprio capital diretamente aos clientes finais, enquanto as SEPs são plataformas intermediárias: por meio delas, as pessoas físicas podem fazer empréstimos diretamente entre si.

A medida aumenta a possibilidade de concorrência e consequente queda nos juros ao consumidor.

Com as novas regras, elas poderão eliminar um intermediário da cadeia e, assim, reduzir custos. Com isso, a expectativa de empresas do setor e do Banco Central é que as fintechs possam aumentar a competição na oferta de crédito, o que abriria a possibilidade de redução das taxas de juros por meio da maior concorrência.

O grande diferencial na lei, é que as Fintechs não precisarão mais se associar a instituições financeiras para poderem operar. Um dos exemplos mais claros é a Biva (http://www.biva.com.br) que organiza empréstimos coletivos para empresas, hoje eles estão operando com um banco garantindo as operações. Com a regulamentação, eles podem a passar a fazê-lo diretamente.

Com o sinal verde do CMN, poderão ser criados "supermercados de crédito", plataformas digitais em que investidores e tomadores de empréstimos poderão negociar taxas em operações diretas.

A estimativa é que entre 10 e 30 fintechs peçam a autorização para operar como instituições financeiras nos próximos meses. O BC simplificou os processos de adesão para facilitar a entrada de startups.

De acordo com a norma, o investidor pode emprestar até R$ 15 mil para cada devedor, exceto se for investidor qualificado.

Selado, registrado, carimbado, avaliado, rotulado se quiser voar!

Links:
Notícia da Folha de S. Paulo:
 https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/04/bc-da-sinal-verde-para-fintech-conceder-credito-sem-intermediacao-de-banco.shtml

Resolução 4.656 do Banco Central:
 https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/downloadNormativo.asp?arquivo=/Lists/Normativos/Attachments/50579/Res_4656_v1_O.pdf




quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Planilha de acompanhamento de títulos do Tesouro Direto - ano 2018

Planilha de acompanhamento de títulos do Tesouro Direto para o ano de 2018

Links de download, versão 2018.1:

Versão XLS

Versão Compactada ZIP

DICA: ao copiar e colar dados da planilha anterior, use a opção de colar VALORES apenas, para evitar o vínculo entre suas planilhas.

DICA 2: ao abrir a planilha, é necessário confirmar as opções de habilitar a edição e conteúdo.

Alterações recentes:
- IMPORTANTE: usamos agora a cotação de VENDA para precificar o SALDO ATUAL

Requisitos:
- Microsoft Excel 2007 ou superior.  (Abre no Excel 2003, mas com várias limitações)
- Habilitar o uso de Macros

Novidades 2017:
- nova aba Análise com um resumo de sua carteira, incluindo um exclusivo cálculo de "duration".

Recursos:
- Cadastre suas operações
- Saiba a cotação atual de seus investimentos
- Saiba a rentabilidade de cada título no mês e no ano
- Acompanhe o pagamento dos juros

Características:
- Usa a conexão de internet para buscar as cotações direto do site do Tesouro
- Esta planilha é específica para o ano de 2017
- O cálculo da rentabilidade é aproximado (veja comentários na própria planilha).
- Planilha em código aberto e gratuita. Sem propaganda. Sem malware. Nenhuma pegadinha.

Instruções:
- Leia a primeira aba ("instruções") na própria planilha e os comentários nas células.
- Para habilitar macros no Excel 2007, você pode agir da seguinte forma:
a) vá na opções do Excel (alt A O)
b) vá na opção "Central de Confiabilidade", e depois clique no botão "Configurações da Central de Confiabilidade"
c) No item "Locais Confiáveis", você poderá adicionar a pasta onde você salvou a planilha. De preferência use uma pasta só para esta finalidade.